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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Três anos América Vermelha III



por Aniih'

A Ida

Nas vésperas de meu aniversário, queria muito mesmo uma vitória no Equador. Lembro bem do dia, em que vi toda a tarde se passar lentamente, até chegar a hora do jogo. O meu ritual era sempre o mesmo. Na época, morava perto de um campo de futebol, onde da janela do quarto de meus pais, podia ver a partida que corria por lá sagradamente em todo meio de semana. Casualmente naquele dia, se mostrava um time de branco e um de vermelho no querido gramado (não tão gramado assim), do América, onde se disputa o maior torneio amador no RS (é o que o narrador de lá sempre diz) no inicio de todos os anos. Fiquei vendo “aquilo” da janela por um bom tempo. Mas o jogo da noite pairava sobre minha cabeça, e não saia de jeito maneira. Seria, em tese, o jogo mais difícil desde o inicio da competição. Pela altitude do Equador, o adversário qualificado e por ser estarmos em uma reta final de campeonato.

Mas, um momento havia de chegar à hora do jogo. E chegou. Sentei na minha sala, com meu copo de FANTA e um pacote de trakinas. Liguei o rádio na Gaúcha, e comecei a rezar. Havia um dever de matemática para entregar no outro dia, tentava fazê-lo, mas sem sucesso. A partida se mostrava difícil, como era previsto, e até jogávamos bem. Postados no meio campo com segurança, e um time compacto.

O Inter abriu o placar com Jorge Wagner ainda no primeiro tempo com um belo gol de fora da área. Lembro de minutos depois, estar com um pano limpando toda a FANTA derrubada no chão e ouvindo minha mãe falando que não era hora de dizer “BUSCA FDP”... Pouco importava, só conseguia sorrir e cantar “Melhor Amigo” baixinho. PQP era gol fora de casa, e vitória! Bom, termina o primeiro tempo, e me trazendo de volta à realidade do futebol, comecei a fazer minha análise do que seriam os outros 45 minutos da guerra. Se segurássemos o placar, chegaríamos para a partida de volta muito bem. Mas como fazer isso?

Dessa vez passou rápido, e quando vi já tinha recomeçado o jogo. Estava terminando o meu dever de matemática e faltando 2 ou 3 trakinas para o “término do pacote”, quando o embate começou à tomar ares deprimentes. Antes de buscar mais um copo de refrigerante ou então calcular alguma coisa relacionada com regra de 3, estávamos atrás do placar.

Não queria mesmo perder aquele jogo. Mas qual colorado que queria? Mas aconteceu. Nossa primeira derrota na Libertadores. Comemorei meu aniversário com uma lágrima no rosto por perder, mas com um sorriso adormecido no fundo do meu peito por ter a certeza e a confiança que meu presente viria mais além.

É amigo, no GIGANTE é diferente. ;)
por Jonathan


A volta

Um dos jogos mais aguardados pela nação colorada chegou! Agora, o Inter precisara reverter um placar negativo, contra a importante equipe equatoriana LDU. Um resultado de, no mínimo, 1 a 0 levaria o Internacional á semi-final da tão almejada Libertadores da América.
A partida se inicia, os primeiros 45 minutos foram marcados pela disputa em campo, mas o gol não saiu. O Inter voltou para a etapa complementar com uma força emocionante, o Beira Rio estava explodindo. Todos acreditavam na classificação.
Classificação essa, que veio aos 6 minutos com um gol de Rafael Sóbis. Pensam que parou por aqui? NADA DISSO ! Rentería entra no lugar do autor do primeiro gol colorado para, após um lançamento de Jorge Wagner, fazer um golaço. Depois de completar a festa no Gigante, Rentería ainda comemorou no estilo saci, símbolo do clube! Internacional acabara de completar mais um passo rumo ao título, agora teria que passar pelo Libertad do Paraguai para chegar à final da tão sonhada competição.
por Aniih'


Vai marcar o gol .. atiroo

GOOOL





Ele deu por coberturaa ..

ADIVINHEEEEE

por Wronski e Leonardo

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