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sábado, 22 de agosto de 2009

Na hora de enfrentar os grandes...

O time não joga. Mais um enfrentamento direto, com uma equipe que também guerrilha pela tão cobiçada taça no final do ano, que perdemos. O que vimos lá em São Paulo nesse fim de tarde e inicio de noite de um sábado, foi um time sem um lateral direito presente no fundo do campo (não por opção e sim porque Tite mandou Danilo ficar como um terceiro zagueiro), excesso de individualismo e principalmente, que não temos um grupo tão forte como dizem.

Naquela roubalheira de quarta-feira no Gigante, o que se destacou humildemente foi Danilo apoiando muito bem, e colocando a bola na área para então poder achar Alecsandro para o cabeceio, já que é assim que o centroavante é mortífero. Mas isso não ocorreu. Na entrevista dada depois do jogo, o garoto disse que não apoiou, por ordens de Tite. Ele tinha que ficar ao lado dos zagueiros para proteger mais a retaguarda colorada.
Tomamos um gol de pênalti, no qual a jogada foi trabalhada pelo lado direito de ataque do Palmeiras, onde Danny (muito inexperiente ainda, comprovou-se hoje) derrubou D. Souza e no inicio do 2º tempo Ortigoza meio que decretou a perda dos três pontos nessa rodada.

O individualismo que citei, foi o mesmo que prejudicou e também que fez o único gol colorado. Jogada pessoal de Giuliano, que vem demonstrando belas atuações, passando por três marcadores e mandando um foguete no canto do goleiro Marcos. Um belo gol, que não foi o suficiente para que saíssemos do Parque Antártica com algum ponto. Mas esse individualismo foi mais prejudicial do que favorável. O time colorado não tocou muitas bolas, não fez 1-2... Faltou coletividade. Um time onde todos os 11 jogadores se preocupam em pegar a bola, baixar a cabeça e correr loucamente sozinho não vai muito longe. Um aspecto que tem ser melhorado urgentemente para que possamos sonhar com algo maior lá em dezembro.

E por fim, o grupo colorado. Desde sempre a imprensa e todos mais falam que temos o melhor grupo e blá-blá-blá... Mas cada vez está mais claro que não é bem assim. Temos problemas no próprio time titular, onde laterais apóiam quando querem ou quando não tem uma ordem escrota de ficar atrás; e uma defesa que toma muitos gols, mesmo tentando várias combinações. No banco de reservas, hoje vimos Wagner Libano jogar. Nosso grupo é “tão bom” que estréia um garoto, jogando fora de casa e perdendo a partida. Que momento pra entrar no time, não é? Não temos reservas para a função de Alecsandro, e os reservas da 2ª função do ataque não funcionam na maioria das vezes. Acho que o “melhor grupo” tem que ser revisto. Esperamos que com a chegada de Edu e Eller, e a possível vinda de Cléber Santana (que novela...) muitas coisas se resolvam, e que dêem resultados logo, pois precisamos chegar à ponta. Estamos vendo alguns adversários subirem na tabela, tanto os de cima como os debaixo do colorado; fato que nos preocupa muito.

Pois bem. Faltando-nos 19 jogos para o término do campeonato, nada está perdido. Apenas ficou mais difícil. Lembrando que o difícil nunca é impossível.

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